Em 1908 D. Carlos e o príncipe D. Filipe são assassinados pelos revolucionários; dois anos mais tarde proclama-se a república.
Em 16 anos Portugal teve 43 gabinetes, 20 sedições e oito presidentes dos quais três renunciaram, um foi deposto e outro assassinado.
Em 1926 um golpe militar em Lisboa pôs fim ao regime Parlamentar.
Alguns dias mais tarde um automóvel cheio de oficiais chegou à pacífica aldeia de Vimieiro entre pinheiros e oliveiras. Aí na sua aldeia natal Salazar de 37 anos professor de finanças e economia politica da Universidade de Coimbra passava as férias, na companhia da sua mãe.
- Precisamos de um Ministro das Finanças que seja honesto, inteligente e corajoso, disseram os oficiais. Achamos que o Senhor é o homem indicado.
Salazar sacudiu a cabeça.
- Minha mãe está muito doente. Não posso deixa-la.
Os oficiais insistiram e ele consultou a mãe.
- Aceita meu filho, disse ela. Se eles vieram até aqui, quer dizer que precisam de ti.
Salazar foi a Lisboa decidido a administrar as finanças publicas tal qual sua mãe dirigia a sua economia doméstica, nunca dispendendo mais do que se ganhava. Mas em cinco dias apenas ele compreendeu que não lhe seria possível pôr em prática esta norma antiquada e voltou para Coimbra. Completamente destituído de qualquer ambição pessoal.
Seria assim o viver simples que idealizou para si; como: ter uma casa cómoda limpa e bela. Um jardim florido e um quintal com bom vinho e árvores de fruto onde brincassem crianças e uma esposa fiel, viver sem ambições e devoção. Conservou o espírito livre e esperou na sua casa docemente a morte.
Em 16 anos Portugal teve 43 gabinetes, 20 sedições e oito presidentes dos quais três renunciaram, um foi deposto e outro assassinado.
Em 1926 um golpe militar em Lisboa pôs fim ao regime Parlamentar.
Alguns dias mais tarde um automóvel cheio de oficiais chegou à pacífica aldeia de Vimieiro entre pinheiros e oliveiras. Aí na sua aldeia natal Salazar de 37 anos professor de finanças e economia politica da Universidade de Coimbra passava as férias, na companhia da sua mãe.
- Precisamos de um Ministro das Finanças que seja honesto, inteligente e corajoso, disseram os oficiais. Achamos que o Senhor é o homem indicado.
Salazar sacudiu a cabeça.
- Minha mãe está muito doente. Não posso deixa-la.
Os oficiais insistiram e ele consultou a mãe.
- Aceita meu filho, disse ela. Se eles vieram até aqui, quer dizer que precisam de ti.
Salazar foi a Lisboa decidido a administrar as finanças publicas tal qual sua mãe dirigia a sua economia doméstica, nunca dispendendo mais do que se ganhava. Mas em cinco dias apenas ele compreendeu que não lhe seria possível pôr em prática esta norma antiquada e voltou para Coimbra. Completamente destituído de qualquer ambição pessoal.
Sentia-se feliz junto dos seus alunos em Coimbra.
Dois anos depois os militares voltaram novamente a bater-lhe à porta. Tinham restabelecido a ordem, mas continuavam incapazes de resolver os problemas financeiros do país. Salazar concordou com a sua nomeação para Ministro das Finanças, com a condição de que só ele seguraria os cordões da bolsa do governo. Em Abril de 1928 foi para Lisboa e por lá esteve a governar este país durante 48 anos.
« O Primeiro Ministro Salazar é
« O Primeiro Ministro Salazar é
Um homem simples, um místico devotado a Deus e aos números e à sua Pátria»
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A gente se confessaria a Salazar. Seriamos capazes de lhe confiar toda a nossa fortuna sem
exigir recibo, mas detestaríamos tê-lo como examinador»
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Se eu morresse como presidente seria enterrado com pompa no Santuário do Mosteiro dos Jerónimos. O meu desejo é ser enterrado na minha terra junto dos meus pais»
O célebre soneto de Plantin « Le bonheur de ce monde»que continua a ser reproduzido no preto primitivo e era uma das raras molduras que animavam as paredes frias do escritório de Salazar.
O soneto que ele copiou pela sua mão;
Seria assim o viver simples que idealizou para si; como: ter uma casa cómoda limpa e bela. Um jardim florido e um quintal com bom vinho e árvores de fruto onde brincassem crianças e uma esposa fiel, viver sem ambições e devoção. Conservou o espírito livre e esperou na sua casa docemente a morte.
Esquerda: Campa Aberta à espera do caixão do Dr. Salazar a pessoa que se debruça é o professor Nicolau Firmino;
Direita: Homenagem a Salazar no dia 29 de Abril 2006
Cristine Garnier, que escreveu o célebre livro « Férias com Salazar»
Esquerda: Salazar caminhando junto de Cristene Garnier, na Quinta das Ladeiras, no Vimieiro; Direita:Salazar caminhando com Maria Antónia;
Esquerda:As pupilas de Salazar, Micas e Maria Antónia, familiares da Maria, sua governanta; Direita: «Onde a terra se acaba e o mar começa»;
Esquerda: Salazar lendo as noticias; Direita: «Sentei-me à sombra de um carvalho numa rocha em forma de banco»
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